Foi-se o tempo em que cerveja era bebida de homem. Aliás, para as pessoas mais ligadas no assunto cerveja, esse tempo nunca existiu. Atualmente, o Brasil vive o que pode ser considerado o melhor momento do mercado cervejeiro artesanal. Já são mais de mil cervejarias no brasil, e o envolvimento da mulher no mercado cervejeiro sempre fez parte desse crescimento.
Na verdade, a história da mulher com a cerveja já existe desde a descoberta da bebida. Por volta de 4.000 a.C. na Babilônia e na Suméria, as mulheres cervejeiras eram consideradas pessoas especiais. Tanto que Ninkasi, é considerada a deusa da cerveja. A cozinha e a produção de pão era feita pelas mulheres, então, a produção de cerveja, já que a bebida era considerada alimento, também era de responsabilidade das mulheres.
As atividades eram divididas basicamente em: Homens que saia para caçar ou trabalhar e as mulheres cuidavam das comidas e bebidas da família. Um fato curioso que ocorria na região norte da Alemanha até o século XVI, é que os utensílios para a produção de cerveja faziam parte do enxoval das noivas.
Em pleno século XXI, as mulheres também continuam tendo um papel importante na arte de fazer cerveja, e o número de interessadas e também de profissionais continua aumentando. Existem mulheres que fazem cerveja caseira, (chamada cerveja de panela), mulheres que cuidam da produção das cervejarias, sommelières, chefs de cozinha que agregaram também o estudo sobre cerveja com a sommeliaria, juradas em concursos cervejeiros, e assim por diante, no vasto campo de trabalho que envolve a produção de cerveja.
São vários exemplos que podemos citar sobre o envolvimento da Mulher no mercado cervejeiro do Brasil. Entre as pioneiras no país, estão Kátia Jorge que tem doutorado na área cervejeira e que já passou por grandes grupos cervejeiros, e Cilene Saorin, que buscou especialização em Ciência e Tecnologia Cervejeira na Espanha, além disso, é a responsável por introduzir a sommeliaria de cervejas no Brasil, através da tradicional Doemens Akademie da Alemanha.
Outra mulher que tem destaque no universo cervejeiro é a coordenadora técnica do Concurso Brasileiro de Cervejas, a engenheira química e de alimentos, Amanda Reitenbach, além de ser jurada de outros concursos pelo mundo. No mundo virtual, principalmente no instagram, existem perfis dessas mulheres cervejeiras, onde é possível acompanhar um pouco do trabalho e da rotina dessas profissionais. Recentemente, na Websérie – O Meu Copo, que você pode conferir aqui no blog do site da Zamia Bolachas de Chopp, entrevistamos três dessas mulheres que são profissionais do mercado cervejeiro.
Confira:
Ep. 17 Priscilla Colares – Sommelière de Cervejas
Ep. 20 Amanda Bazzo Areco – Diretora Cervejaria Burgman
Ep. 23 Érica Barbosa – Marketing Cervejeiro
Outras mulheres que tiveram papel importante contribuindo para a evolução da cerveja, em diferentes épocas, deixaram um legado e os nomes registrados na história. Além disso, lendas também se propagaram ao longo dos tempos. Os Vikings tinham por lei que somente as mulheres podiam produzir cerveja, já uma lenda escandinava, dizia que o guerreiro que fosse morto em combate, se tornaria imortal, caso tivesse bebido a cerveja feita pelas Valquírias. Mulheres que de acordo com a mitologia nórdica, seriam as responsáveis por conduzir ao salão dos mortos, os mais bravos guerreiros que morriam durante uma batalha.
Na Idade Média, Geirheld, foi escolhida para ser a rainha casando-se com o rei Alreck de Hordoland, exclusivamente porque tinha dons cervejeiros. Catarina, a mulher de Martinho Lutero, que realizou a Reforma Protestante, era tão famosa quanto o marido, isso pelo fato de ser cervejeira. Um dos momentos mais marcantes da história, é quando em 1933, a Lei Seca chegou ao final nos Estados Unidos, e muitas mulheres foram para os bares comemorar com os copos cheios de cerveja. Esses nomes e esses registros mostram que, independente da época, cerveja sempre foi sim, bebida de mulher.
Sobre a Zamia:
Fundada na cidade de Blumenau/SC, hoje conhecida por ser a Capital Brasileira da Cerveja, a Zamia, é a maior produtora de Bolachas de Chopp da América Latina. Atende ao mercado nacional, exportando também para o Mercosul e Europa.
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