Quem acompanha o mercado da cerveja artesanal no Brasil, há cinco anos no mínimo, consegue perceber que as cervejarias aumentaram em quantidade e qualidade, e também a concorrência em alguns estilos fez o preço diminuir. Evidente que a diminuição de preço ocorre em maior escala dependendo da região e do número de cervejarias locais e estabelecimentos que possuam grande variedade de cerveja artesanal a venda. Em alguns casos, citando o exemplo de Blumenau – Capital Brasileira da Cerveja, podemos encontrar nas lojas de insumos e equipamentos para fabricação de cerveja, lojas de bebidas, e até supermercados, cervejas on tap. Ou seja, cervejas diretamente do barril, ou chopp, nome que é mais adotado no Brasil para as cervejas que saem direto das torneiras sem ir para as garrafas. Nesses locais, é possível encontrar cervejas para encher o growler por menos de R$15 reais o litro.
Os dados mais recentes divulgados em Janeiro/2019, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), órgão regulador do registro de cervejarias no Brasil, apontam que em 2018, foram abertas 889 cervejarias. Em relação a 2017, o crescimento foi de 23%, com 210 cervejarias a mais. Os três Estados que lideram o ranking são: Rio Grande do Sul (186), São Paulo (165), Minas Gerais (115). Santa Catarina, Estado onde a Zamia – maior produtora de Bolachas de Chopp da América Latina, está instalada, possui (105) cervejarias, ocupando o quarto lugar. Ainda no ano passado, foram pedidos 6,8 mil novos registros para produção de cerveja.
Se compararmos com outros países que são considerados modelos, ou conforme o termo utilizado no meio cervejeiro, os países que representam uma Escola Cervejeira: Alemanha; Bélgica; Estados Unidos; e Inglaterra, o Brasil conquistou relativamente rápido a atenção da comunidade cervejeira mundial. Visto que, o surgimento das primeiras cervejarias artesanais do país são da década de 1990. Para citar alguns Estados onde surgiram as primeiras cervejarias, podemos falar de: Dado Bier (RS-1995); Borck (SC-1996); Krug Bier (MG-1997); Baden Baden (SP-1998). Isso sem contar a Cervejaria Canoinhense (SC), que é de 1908, e até hoje produz cerveja artesanal da mesma maneira desde a abertura. Toda essa evolução positiva é possível perceber com mais intensidade no Festival Brasileiro da Cerveja, que ocorre há 11 anos em Blumenau/SC, e principalmente no evento que antecede ao Festival, que é o Concurso Brasileiro de Cervejas, com jurados de várias partes do mundo e que julgam durante três dias as cervejas brasileiras inscritas no Concurso. De maneira geral, os jurados de países com mais “tradição” no mundo da cerveja, elogiam as receitas das cervejarias brasileiras pela diversidade de sabores.
A criatividade do cervejeiro brasileiro em utilizar matéria prima que muitas vezes só existe no Brasil, é um dos fatores mais elogiados. Um dos exemplos é a Catharina Sour, estilo de cerveja que começou a ser produtivo por algumas cervejarias de Santa Catarina, e que utiliza frutas na receita. Sendo em 2018, o primeiro estilo brasileiro de cerveja a fazer parte do Beer Judge Certification Program (BJCP). Um dos guias de estilos mais respeitados do mundo, que também serve de parâmetro para avaliação de cervejas em diversos concursos. Nesse ritmo, mercado brasileiro de cervejas artesanais vai crescendo aos “aos grandes goles”, ano após ano, e ainda tem muito para se destacar, contando que ainda nem atingiu 5% do mercado total de cervejas no Brasil.
Sobre a Zamia:
Fundada na cidade de Blumenau/SC, hoje conhecida por ser a Capital Brasileira da Cerveja, a Zamia, é a maior produtora de Bolachas de Chopp da América Latina. Atende ao mercado nacional, exportando também para o Mercosul e Europa.
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